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30 de julho de 2004

Pensamentos Rápidos e rasteiros

Eu que achava esse tal de Orkut a maior besteira. É, quem diria. Parece idiotice. É um negócio lento. Toma muito tempo (coisa que não tenho). Mas vira e mexe, eu me pego procurando um velho amigo, ou olhando as fotos de alguém que não encontro há anos.

No final das contas tenho que admitir que esse troço é legal.
 
Mas falando sobre o blog. Durante o dia eu tenho tido algumas boas idéias para postar por aqui. Hoje pensei: vou colocar alguma coisa interessante no blog. Mas quando sentei na frente do computador, por volta de meia-noite, os últimos neurônios que sobreviveram a mais um dia de trabalho estavam cansados de mais.

Mesmo assim eu insisti, e estou aqui.

Tem uma música que não sai da minha cabeça... Nem é tão boa assim, mas grudou. Alguns trechos interessantes dessa música (Detonautas - O dia que não terminou)

"Meu coração tem segredos
Que movem a solidão
A solidão

Me sinto tão estranho aqui
Diferente de vc irmão
A sua forma de extorção
Não pareço com ninguém
Sei lá
Pois eu sei que nós temos o mesmo destino então
Tô tentando me encontrar
Tô tentando me entender
Por que tá tudo assim? "

 
E pra terminar. Dizer que o amor chegou ao fim. O amor não, mas esse post está quase lá.

Estive pensando nos blogs (culpa do Orkut). Para que eles servem? Acho que nós que escrevemos um blog, estamos colocando um produto na prateleira. Um produto da nossa mente. Mas como é um produto, e já nascemos com um pensamento capitalista em nossa mente, queremos algo em troca. Esperamos de vocês, nossos leitores somente uma coisa: atenção.

Eu nunca gostei de chamar atenção. Na escola, no trabalho, eu procurava não me destacar. Pelo menos não pela aparência. Nunca vesti roupa da moda, nem me preocupei muito com o que os outros achavam de mim. Mas aqui no blog é diferente. Eu queria que várias pessoas lessem o que eu escrevo. Na verdade eu queria que as pessoas certas encontrassem o meu blog e através dele eu formasse um elo com essas pessoas.

Viagem, né?

Mas continuo tentando...
 
PS: Se parecer pra você que é outra pessoa que esta digitando esses textos, esteja certo(a) que sim. “Eu prefiro ser, essa metamorfose ambulante”

18 de julho de 2004

Efeito borboleta

Normalmente tenho vontade de escrever. É algo que vem naturalmente de mim. Não que eu seja bom nisso, ou que eu tenha alguma pretensão. Não é nada disso. É mais parecido com uma necessidade.
São diversas as formas de expressão. Falar, escrever, desenhar, esculpir, filmar, tirar fotos, etc. Acho que gosto um pouco de cada uma delas, e talvez a forma de expressão que eu mais encontro dificuldade para usar é a fala.
As vezes é difícil manter a coerência quando se está expressando oralmente. É pior ainda, se o assunto envolve sentimentos. Quantas vezes eu já me vi com as pernas bambas e sem saber o que falar em frente àquela que me despertou interesse.
Por isso, de tempos em tempos, eu passo por aqui. Para dar um "oi" para minha própria consciência. Para desabafar, deixar registrada uma parte dos meus sentimentos que tenho dificuldade em lidar.
Agora eu queria ligar esse assunto ao meu dia-a-dia. Hoje fui ao cinema assistir o "Efeito borboleta". Eu já esperava gostar desse filme. Não chega a ser uma grande novidade, pois muitos filmes atuais já exploraram a narrativa de futuros alternativos. Mas ainda assim o filme tem o seu crédito.
Primeiro: aqueles que não gostam de muita tensão, nem drama psicológico, esqueçam esse filme. Para as meninas que gostam de romance, pelo trailler já dá pra ver que não tem muita coisa. Mas no fundo, nada teria acontecido se não fosse por uma mulher.
Resumidamente, o filme é a história de um cara que descobre como interferir no seu passado. E com isso um enorme prisma de possibilidades se abre, mas cada um tem as suas conseqüências.
Eu recomendo que assistam à esse filme. As palavras tem um significado especial quando nos levam de volta à lembranças...